A disfunção erétil (DE) resulta da impossibilidade de um homem conseguir ereções, tanto parciais, como totais, suficientes para completar um ato sexual. É uma situação comum que, por razões ainda não completamente identificadas, atinge fortemente a população masculina com mais de 40 anos.
O tema é mais comum do que se pode imaginar, jamais deveria ser constrangedor, porque é a natural condição do ser humano, que pode ser tratado com um assistente de saúde. No presente texto, o Doutor Diego Almeida, Urologista e Andrologista, tira algumas dúvidas, com respeito e de imensa clareza, sobre o que pode ocasionar a DE e a importância e a avaliação, para o tratamento adequado.
O que é disfunção erétil
Por definição, disfunção erétil é a incapacidade de um homem de alcançar a ereção, total ou parcialmente, que permite a penetração e a realização do ato sexual. Esta condição é amplamente subdiagnosticada, pois o medo e a vergonha que são relacionados a discutir o assunto fazem com que os homens mais velhos ou mesmo na faixa de idosos não busquem a avaliação.
Fica a pergunta, que tempo é preciso para um homem razoavelmente ativo sexualmente para se considerar que, pelo menos uma vez a cada sete relações o homem não consegue a ereção ideal. É importante para um homem, a se considerar, que a condição se torne mais notória na faixa de idade 40 e a cada 10 anos a condição vai se tornar mais evidente
A impossibilidade de conseguir a ereção pode ser pontual e ocorre para um homem a todas as idades com um único evento com razões, tais como fadiga ou álcool, por isso é importante a avaliação para um Urologista.
Causas da disfunção erétil
A ereção é um processo complexo que depende da interação entre o sistema nervoso, os vasos sanguíneos, os hormônios e os aspectos emocionais. Por isso, a disfunção erétil pode ter causas físicas, psicológicas ou mistas.
Causas físicas mais comuns
- Doenças cardiovasculares: hipertensão arterial, aterosclerose e colesterol alto podem reduzir o fluxo sanguíneo peniano.
- Diabetes mellitus: afeta os vasos e nervos responsáveis pela ereção.
- Distúrbios hormonais: baixos níveis de testosterona ou disfunções da tireoide interferem no desejo e no desempenho sexual.
- Uso de medicamentos: alguns remédios para pressão, depressão ou ansiedade podem causar disfunção erétil como efeito colateral.
- Tabagismo e álcool: o cigarro prejudica a circulação sanguínea, e o excesso de bebida alcoólica afeta a resposta sexual.
- Cirurgias e traumas: intervenções pélvicas ou lesões na medula espinhal podem comprometer a função erétil.
Fatores emocionais
- Ansiedade de desempenho;
- Estresse crônico;
- Depressão;
- Conflitos de relacionamento.
A mente tem papel central na resposta sexual, e muitos homens experimentam um círculo vicioso: o medo de falhar gera ansiedade, que por sua vez aumenta a dificuldade de ereção.
Como é feito o diagnóstico
O diagnóstico da disfunção erétil deve ser conduzido por um urologista, médico especializado em saúde masculina. A avaliação inclui uma conversa detalhada sobre o histórico clínico, hábitos de vida e uso de medicamentos, além de exame físico e, quando necessário, exames laboratoriais e de imagem.
Entre os exames que podem ser solicitados estão:
- Dosagem hormonal (testosterona, prolactina, tireoide);
- Glicemia e perfil lipídico;
- Avaliação cardiovascular;
- Ultrassonografia com doppler peniano (em casos selecionados).
Visam identificar a causa e encaminhar o tratamento, o que evita a automedicação, que é arriscada.
Quando procurar um especialista
A saúde masculina é um pilar fundamental do equilíbrio físico e psicológico de um indivíduo. Para informações sobre diagnóstico, tratamento e principalmente, prevenção das principais queixas urológicas, é confiável o site do Dr. Diego Almeida – Urologista em Salvador. Você também pode acessar a página de serviços médicos, onde constam as especialidades e o mais diverso rol assistencial em saúde do homem.
Tratamentos disponíveis

Levam em conta a queixa, sua causa e a condição do paciente. Podem ser:
1. Mudanças no estilo de vida
Hábitos saudáveis como:
- Praticar atividade física regular;
- Manter peso adequado;
- Alimentar-se de forma equilibrada;
- Evitar tabaco e reduzir o consumo de álcool;
- Dormir bem e controlar o estresse;
- Comportamento cívico.
2. Terapia medicamentosa
Medicamentos orais que atuam no aumento do fluxo sanguíneo peniano são frequentemente prescritos, sempre com indicação e acompanhamento médico, para evitar interações e efeitos adversos.
3. Terapias hormonais
A terapia de reposição hormonal pode ser prescrita após avaliação do caso clínico e da presença de deficiência de testosterona.
4. Psicoterapia
Apoio psicológico ou psicoterapia sexual pode ser necessário para ajudar o paciente a lidar com os problemas.Em casos em que há componente emocional importante, o suporte psicológico ou psicoterapia sexual pode ser fundamental.
5. Terapia Adicional
Tratamentos intracavernosos, dispositivos de vácuo e, em situações específicas, cirurgia com implante peniano são alternativas discutidas entre médico e paciente.
A Necessidade de Avaliação Médica
A disfunção erétil pode ser o primeiro indicador de doenças cardiovasculares ou metabólicas subjacentes. Assim, buscar assistência médica diz respeito à saúde global e não apenas ao aspecto sexual. Consultas regulares com um urologista ajudam a identificar e enfrentar fatores de risco precocemente, melhorando a saúde geral e a qualidade de vida.
Considerações Finais
A disfunção erétil é comum e tratável, mas apenas se a pessoa der o primeiro passo de buscar ajuda médica. É o primeiro passo para recuperar a confiança e melhorar a saúde.
Não ignore os sinais do seu corpo — procure avaliação especializada.
FAQ – Perguntas frequentes sobre disfunção erétil
1. Disfunção erétil é o mesmo que impotência sexual?
Sim. O termo ‘impotência sexual’ era usado no passado, no entanto, disfunção erétil é o termo mais adequado. Ambas as terminologias referem-se a dificuldades persistentes em obter ou manter uma ereção o suficiente para a realização da atividade sexual.
2. A disfunção erétil tem cura?
Isso depende do que está por trás do quadro. Em várias situações, a adequação do tratamento permite que a função erétil se restabeleça por completo. Nos casos em que a disfunção se apresenta como um sintoma de um quadro emocional, o tratamento psicológico é essencial. Quando a causa é física, o tratamento da doença de base, como diabetes ou hipertensão, que se correlaciona com o quadro disfuncional, pode resolvê-lo.
3. A disfunção erétil pode indicar outros problemas de saúde?
Sim. Disfunção erétil, muitas vezes, é uma sinalização precoce de doenças cardiovasculares e de ordem metabólica, como diabetes, hipertensão e colesterol elevado. Por isso, é fundamental fazer uma avaliação com um especialista, um urologista, para investigar mais a fundo o quadro, tanto do ponto de vista da saúde sexual quanto do resto da saúde.
4. Quais hábitos ajudam a prevenir a disfunção erétil?
Manter um estilo de vida saudável é fundamental:
- Praticar exercícios regularmente;
- Ter alimentação equilibrada;
- Dormir bem;
- Reduzir o consumo de álcool e evitar o cigarro;
- Controlar o estresse.
Esses hábitos melhoram a circulação e o equilíbrio hormonal, fatores essenciais para a função erétil.
5. Onde posso encontrar mais informações confiáveis sobre o tema?
Para quem deseja se aprofundar no assunto, o National Center for Biotechnology Information (NCBI) oferece uma visão científica detalhada sobre as causas, mecanismos e tratamentos da disfunção erétil. O conteúdo é voltado a profissionais de saúde, mas pode ser consultado por qualquer pessoa interessada em entender melhor a condição.
Dr. Diego Almeida – Urologista
CRM-BA 21221 | RQE 19638



